Alguém, em tempos idos, viu, viveu e sentiu isto. Hoje é um postal amarrotado, vendido ao lado de outro lixo, no rodapé da vida, no desinteressante dos interesses. Alguém, num mundo já morto, amou sofregamente aqui e aqui se corroeu de rancores. Hoje é um pedaço de papel ressequido. Olho-o, neste domingo cinzento, indiferente, sem cuidar de saber onde é ou onde foi. É uma das muitas Plazas Colón, com acento no segundo «ó», já que mo perguntam.