22.7.07

Um doloroso silêncio

«Quando falar ou estar calado já é indiferente», é melhor já nem falar. Aprendi-o esta madrugada, ao ver o «Cinema Paraíso», compreendi-o depois. No olhar de espanto de uma criança, o mundo da ilusão, na escuridão de um cego, o mundo da fantasia. «Agora que ceguei vejo melhor», diz Alfredo, o velho projeccionista da aldeia de Giancaldo. O filme é um hino heróico ao amar impossível, os beijos cortados.