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É só mesmo porque, ao dobrar a esquina, nos cruzamos com a memória. Depois vem o quotidiano e soterra-nos com os pormenores do que fica. Podem por isso demolir o prédio, varrer a esquina, pode mesmo acabar o cinema e eu ter sido um dos últimos a passar por ali. No dia em que acabar a Europa, terá ficado, deste cinema, a esquina e o jardim ali tão perto, o da Parada.