Não sei se sou o criador do que me surge: às vezes é só uma luz irradiante, uma nesga de céu, o horizonte possível para além de uma curva em estrada desconhecida.Não sei se não sou, eu próprio, o que me surge. Espero-me, pois, aguardando-me, diluído na bruma, indiferente ao norte perdido, aos passos erráticos do que me chega.