Lembro-me que era miúdo e que íamos para ali de farnel. Hoje, na confusa memória e na má fotografia não dá para se perceber, mas está lá tudo: as migalhas do folar, o termos do café, o medo que eu tinha das formigas, a gorda Angelina a arfar de cestos, o meu tio Saúl a dormitar ao sol. No mais morreu tudo. O lugar é uma urbanização de casas indiferenciadas para gente anónima e eu próprio já nem saberia ir lá.