A imagem é profundamente simbólica. Encontrei-a por acaso e nela estava lá tudo. Buda no meio, expressa o amargo, tal como a vida o é, enquanto fruto do desejo, o aniquilamento da vontade, a apatia contemplativa. À sua esquerda, Confúcio é a expressão da rigidez organizada ante o azedume do que se sente tal como é, a imposição da ordem, a interiorização da disciplina. O terceiro dos provadores de vinagre é Laotzé, o que sorri, enfrentando com beatífica alegria de alma a tristeza do real, o que frutifica a semente do ódio em pétalas de amor.