É do livro que acabarei de ler, linha a linha, os seus três volumes. Uma prova, emendada, revista, entre a tipografia e as mãos de onde saíu. Um dia destes escrevi o nome de quem isto escreveu e, idiotamente calino, trocando tudo, letras, palavras, ideias e sentimentos, chamei-lhe Andersen. Ninguém deu conta. Quem reparou calou-se, poupando-me à imagem da ignorância. Vi isso esta noite, passeando pelos locais da minha existência. Perdão Ruben Andresen Leitão, ou desculpe-me Ruben A., já nem sei como se diz quando se quer pedir compaixão.