Como se contadas, a uma e uma, as folhas depositadas carinhosamente, a água fervida por duas vezes e o bule, enfim, escaldado primeiro, purificado depois e arrefecido até estar tão morno como quando tudo começara. Um lento cerimonial, acompanhado de bolinhos de massapão. Reina no lugar um silêncio pacífico, povoa-o uma semi-treva dormente. É a casa de chá. As portas eternamente abertas a quem entra, as janelas disponíveis à Natureza. Lugar da paz celestial, lembro-me do odor, como se esta velha fotografia mo devolvesse e com ela a memória de um nome, Oolong, o chá do dragão negro.