28.2.06

Esgravatando com as unhas

Admito que esteja em escombros, concordo que está em ruínas, mas é à mesma uma prisão. Poder ser apenas um sonho mau, um péssimo momento, o fastio de um dia sem sair da grilheta das obrigações, do encarceramento dos deveres. Mas nesta vida celular, de rotina confinada, a mesma vontade de cavar um túnel, comum a todos os prisioneiros. Mesmo que não leve a qualquer saída, ocupa o espírito com a ideia da libertação.