
28.2.06
Esgravatando com as unhas

27.2.06
O azul ou o branco

23.2.06
E depois do adeus

8.2.06
A esquina da memória

4.2.06
O desespero em estremocense

Não, eu não queria estar aqui num hotel trancado, confinado a um quarto, amarrado a ter de trabalhar. Não, eu não queria que fosse isto, por ser um fim de semana. Eu queria, que fosse todos os dias e assim acontecesse pela beleza do que se vê, pela paz que se sente, pelo desejo que se tem. Eu sei que é Estremoz, eu sei que hoje é sábado, eu sei que já não posso dormir mais, eu sei que não quero ir.
1.2.06
Uma folha

Hoje é apenas uma folha amaralecida num álbum desarrumado num sótão. Mas houve um momento em que, por um instante, estes homens suspenderam a sua vida para um instantâneo, como se a eternidade os recolhesse. Hoje estarão todos mortos, e ninguém chorará já convictamente a sua perda. Não sei se algum deles foi o que trouxe a fotografia, ou se ela veio no lote das que se vendem por aí, ao molho, pelas feiras de antiqualhas. Está escrito a lápis que tudo isto foi em Nankin, não sei como, nem com quem, nem sequer porquê.
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